PARALISAÇÃO EXPÕEM PROBLEMAS DOS TRABALHADORES DO HOSPITAL SÃO PAULO

Ocorreu no dia 02 (dois) de agosto de 2022, uma paralisação de 24 horas organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de São Paulo – SINTUNIFESP, a qual contou com a presença de mais de 150 (cento e ciquenta) sindicalizados nas assembléias, reuniões e ato público.
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A caminhada se iniciou na própria sede do sindicato até a frente do Hospital São Paulo, onde muitas falas representativas e reinvidicações foram proferidas.

A paralisação vai de contra ao regimento interno do HU-HSP, além de trazer outras pautas que abrange uma série de posicionamentos e exigências, como:

– Condições mais dignas de trabalho com abertura e manutenção de copas e áreas de descompressão;

– Contra o assédio moral de outros funcionários e principalmente da SPDM;

– Por respeito à autonomia da Comissão do APH e;

– Pela representação da SINTUNIFESP em cadeiras no Conselho estratégico do HU (SINTUNIFESP, Tae’s e Diretoria de Enfermagem).

O atual Coordenador Geral da Sintunifesp, Rodrigo Bizacho, diz que o atual reitor da Unifesp, o Nelson Sass, “entregou de bandeja o Hospital São Paulo para a SPDM administrar da forma como ela quiser. Então, é um dinheiro público, um dinheiro do SUS, sendo utilizado por uma empresa privada, uma OSS”.

Ou seja, “o reitor, que é quem representa e é o verdadeiro chefe dos servidores técnico- administrativos, do HU e da Unifesp, não tem cumprido o seu papel”, tendo se afastado cada vez mais das suas obrigações e promessas democráticas de quando o reitor foi eleito.

É urgente que as pautas decididas pela SINTUNIFESP sejam atendidas e que tenha cadeiras no Conselho Estratégico para maior participação nas definições estruturais do HSP. Outro ataque da recente gestão do hospital foi a quase retirada do regimento, das eleições da Direção de Enfermagem, algo que fora evitado pelo sindicato mas que ainda não teve efetiva aplicação.

Sabe-se que os profissionais da saúde são os mais suscetíveis ao adoecimento, devido à grande aproximação entre pacientes e servidores, contudo, no Hospital São Paulo, os funcionários que precisam de atendimento médico imediato são encaminhados a outras unidades de saúde como UPAs e Postos de Saúde, tornando sem sentido e negligente a forma que a diretoria trata seus servidores.

Portanto, a paralisação também solicita a substituição da diretoria e coordenação da saúde do trabalhador, NASF e SESMT. Tal procedimento provoca uma indignação, pois, há relatos de servidor que às 03 (três) horas da madrugada, ao se encontrar doente, não teve atendimento médico e foi redirecionado a outra unidade de saúde. Esse é um dos exemplos. Um absurdo que precisa ser urgentemente resolvido e solucionado.

São muitas as deficiências que os servidores estão enfrentando no Hospital São Paulo, a auxiliar de enfermagem Diva Teixeira, em entrevista, disse que a paralisação é imprescindível devido à “falta de medicamentos, insumos, materiais de preparo e condições dignas de trabalho”, o que faz o servidor improvisar e prejudica a saúde física e mental do trabalhador.

O auxiliar de enfermagem Willamy Amaro, o qual participa da atual Coordenação de Políticas Públicas da Sintunifesp, diz que a paralisação tem como principal objetivo “mostrar à SPDM que os servidores técnicos administrativos concursados não são funcionários dela”.

Outras  denúncias feitas por Willamy retrata as atuais condições do Hospital São Paulo, onde a SPDM vêm “esvaziando nos últimos 7 (sete) meses seus quadros de funcionários, mandando embora funcionários de todas as áreas: da enfermagem, da fisioterapia, assistência social”, dentre outras, “esvaziando o hospital, sua folha de pagamentos, e usando os servidores públicos para seus fins privados”, sobrecarregando o trabalho dos profissionais concursados.

A organização da SINTUNIFESP vêm discutindo há meses essas e demais questões e continuarão lutando pelos seus direitos de condições de trabalho ideais.

A organização sindical se coloca à disposição para conversar e aplicar estas melhorias tão logo. Caso contrário, outras paralisações e ações se farão necessários para o bem estar dos trabalhadores do Hospital São Paulo e, consequentemente, também para os pacientes e a saúde geral da população.

Confira abaixo mais fotos do dia da Paralisação. A SINTUNIFESP é casa do trabalhador da Unifesp, cadastre-se, participe e junte forças para maiores conquistas dentro do Hospital São Paulo.

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O Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de São Paulo – SINTUNIFESP – constituído em 1992, representa os interesses da categoria dos técnicos-administrativos da Unifesp.

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